Parlamento Jovem 2017 realiza primeiro turno da eleição

por Câmara Municipal de Palmeira publicado 22/02/2017 10h35, última modificação 15/03/2017 12h18
Programa Parlamento Jovem está em sua 4ª edição.

Pela quarta vez, a Câmara Municipal de Palmeira em parceria com 15 escolas do município realizou o primeiro turno da eleição do Parlamento Jovem. Ao todo, 22 candidatos disputaram a preferência dos colegas, através do voto, para representar a instituição de ensino em uma das nove cadeiras do programa de politização. Espera-se que mais de 3 mil estudantes foram às urnas na última terça-feira A novidade para este ano, foi o uso de urnas eletrônicas em dois colégios da cidade. 

Cada escola adotou um modelo para realizar a eleição, em algumas escolas a votação foi na sala de aula, em outras no corredor e em outras em auditórios ou quadras esportivas. Algumas escolas encerraram o período eleitoral ainda pela manhã, enquanto outras realizaram também nos períodos vespertino e noturno. Dois colégios aceitaram o desafio de utilizar em modo teste, um programa de urna eletrônica e o resultado agradou. 

De acordo com Livigston Garcia, diretor do Colégio Dom Alberto Gonçalves, o sistema de votação eletrônica foi aprovado pelos estudantes e pela coordenação da instituição. “A votação ocorreu normalmente e o uso da urna eletrônica além de agilidade na votação e divulgação do seu resultado, proporcionou maior transparência ao processo”, conta o diretor, relatando que no período vespertino, a votação demorou menos de uma hora. 

Relata a coordenadora do Parlamento Jovem, Vanessa Albano, que a intenção é estudar para o próximo ano a instalação do software Apertaquem, que simula em qualquer computador com a plataforma Wiindows, uma urna eletrônica, aos moldes das urnas eletrônicas utilizadas nas eleições. Vanessa conta que o intuito era observar se o software funcionava corretamente, se o tempo de votação é mais rápido do que com as cédulas. “Aplicamos de maneira programa, a votação na Escola Realeza e considerando a rapidez na votação, instalamos o software no Colégio Estadual Dom Alberto Gonçalves, o maior da cidade, e o resultado atendeu as expectativas”, disse Vanessa. 

Para a diretora da Escola Realeza, Adriane Apª Mehl Czelusniak  a disponibilidade para testar o software se deu por possibilitar a participação do jovem não apenas na simulação de atuação parlamentar no Poder Legislativo Municipal, mas sim de exercer seu papel de cidadão na hora do voto e a votação eletrônica tornou a experiência mais real àquela que os pais dos estudantes vivem. “Aproximamos a juventude cada vez mais da realidade de uma eleição, antes mesmo do estudante ter o título de eleitor, ele avalia as propostas dos candidatos e participa do processo democrático, da mesma forma que seus pais, sem sair da escola”, comentou Adriane. 

Somente uma escola, segundo a direção escolar por não haver candidatos, não realizou a eleição nesta terça-feira (21), e ficou de fora do exercício democrático realizado anualmente em Palmeira. 

Das 22 candidaturas, a eleição contou com 15 meninas e 7 meninos. Do 7º ano do ensino fundamental concorreram 3 estudantes, do 8º concorreram 10, do 9º foram 5, do 1º ano do ensino médio participou um estudante, do 2º ano 03 e não teve o registro de nenhuma candidatura do 3º ano dos cursos técnicos. É interessante deixar claro que o 3º ano do curso técnico é o penúltimo ano do curso, diferente do ensino médio, que o 3º ano é o último ano e por isso, não seria permitida a participação. 

No ano passado, 55 estudantes de escolas públicas e particulares disputaram 16 vagas no 1º turno da eleição do Parlamento Jovem. Entre eles, 29 meninas e 26 meninos, sendo eleitos sete meninas e nove meninos.  

2º turno

O segundo turno das eleições acontece nesta quinta-feira (23), na sede do Poder Legislativo e os 15 jovens terão de 2 a 5 minutos para explanar sobre o tema: “Porque quero ser um parlamentar jovem?”, este discurso será avaliado por uma banca composta por vereadores, que atribuirão notas aos candidatos, e as nove melhores médias ocuparam as nove cadeiras da quarta turma do Parlamento Jovem. 

Vale salientar que, na hora da avaliação, os estudantes não poderão usar a camiseta do uniforme da instituição de ensino que representa, como também não poderá se identificar nem pelo nome, nem o bairro, ou localidade que reside, sob pena de desclassificação.